Todos estavam bebendo e conversando frivolidades, papo de bêbado: _ Você acha que o universo é uma expansão constante como enunciou Hubble ou segue uma variação volumétrica pulsante? Perguntou o velho Sr. Gordon _ Se analisar-mos a variação da temperatura do espaço desde o Big-Bang, notaremos que a temperatura esta diminuindo, hoje se encontra pouco acima do zero absoluto (uns 2 graus), talvez quando atingir o zero, toda a matéria se contraia novamente até atingir temperaturas e pressões monumentais para um novo Big-Bang. Respondeu o humilde fazendeiro Mano Brotheer. Todos ficaram paralizados ao ver a figura negra na porta do Bar. O homem se aproximou lentamente do balcão, todos se afastaram, quando colocou o grande barril no balcão e disse: _ O Senhor é o dono deste estabelecimento comercial? Tenho algo para mostrar-lhe. Disse o homem de preto simultaneamente com um relâmpago. O Senhor Gordon engoliu em seco e só conseguiu dizer: _S..so...sou. Nesse momento, Mano Brotheer colocou sua mão na cintura, no local onde sempre carregava seu revólver, ele era um homem pacífico, mas tomara o hábito de andar armado desde os tempos de seus avós. _ Pode ficar tranquilo Sr. Brotheer, eu vim em paz! Disse o homem sem olhar para o Agricultor, que tirou a mão da cintura em um espasmo. _Como sabe meu nome???? Eu te conheço???? Perguntou irritado o trabalhador rural. Sem responder à pergunta, o homem de preto apenas disse ao Sr. Gordon. _ Tenho nesse Barril, um excelente vinho. É um vinho que o senhor jamais encontrará igual, nesse mundo. Estou querendo lhe vender. _ Por que diabos, um homem sairia nessa chuva pelas estradas para vender vinho? Perguntou a Prostituta Regina Marcha-ré. _ Meu Senhor, eu não o conheço e não preciso de vinho algum. Tenho uma grande e ótima adega aqui na Taberna. Disse o dono da espelunca. _ Estou disposto a dar-lhe este barril de graça para o Senhor e seus convidados provarem. Se não gostarem, eu não cobro nada, mas se gostarem, farei meu preço. De acordo? Palavras mágicas... "de graça, até ônibus errado"... O Senhor Gordon ao ouvir isso, aceitou de bom grado o Barril e começou a abrir-lo com um pé de cabra. O homem de preto sentou num canto afastado do bar enquanto todos formavam uma roda entorno do Barril, todos anciosos por um vinho grátis. _ O Senhor não vai beber nada? Perguntou Irmão Brotheer ao forasteiro. _ Eu não bebo... vinho. Todos estavam falando alto, rindo, contando piadas e histórias. Tudo parecia normal, mas.... _Calma gente... Vamos beber mais um pouco! Alegria! Disse o leiteiro. _Fica na sua!!!!! Seu desgraçado, filho de uma vaca!! Gritou o mais velho. _ Não venha com grosseria! Seu caipira comedor de capim, cretino!! Respondeu o Leiterio. _Parem de brigar!! Disse o Sr. Gordon. Mas nesse momento começou a tragédia. O mais novo Brotheer sacou do revólver que também carregava e disparou dois tiro à queima roupa na boca do Sr. Gordon, que caiu com a cabeça espatifada e miolos voando para todos os lados. _ Cala o lixo dessa boca, seu velho patife!! Gritou o jovem assassino. Ao ver isso, Regina Marcha-ré, que estava ao lado do Sr. Gordon, pegou a escopeta de dois canos que o velho Sr. Gordon mantinha debaixo do balcão e disparou um tiro no peito de fazendeiro. O tiro o arremeçou ao outro lado do bar, uma chuva de sangue cobriu todos que estavam em volta. _ O que você tem contra putas? Seu filho de uma! Gritou a mundana um pouco antes de ter seus olhos perfurados por uma garrafa que o irmão mais velho do morto a havia jogado. _Cassarola! Você me cegou! Gritou a meretriz ao fazendeiro que se preparava para dar um tiro na assassina de seu irmão. Mas o leiteiro foi mais rápido, agarrou a cabeça do fazendeiro e a segurou na máquina de cortar mortadelas em fatias que estava no balcão. O fazendeiro tentava se soltar do leiteiro enquanto vociferava encolerizado. _ Me larga!! Eu vou matar essa vadia! SLEPT! O leiteiro ligou a máquina de lãminas circulares, e a tampa do crânio do agricultor caiu no chão. _ Ai!! Seu desgraçado!! Vou te matar!! gritou o fazendeiro Brotheer ao ver seu escalpo no chão. SPLOFT! As lãminas alcançaram os miolos do homem. que tremia enquanto o leiteiro o segurava com toda a sua força. Regina Marcha-ré, que se contorcia de dor e não via o que estava acontecendo, pois metade de uma garrafa foi alojada no seu olho direito, começou a dar tiros pra todos os lados com a escopeta que ainda segurava na mão. Infelizmente, um tiro acertou na perna do Sr. Leiteiro, que ao tentar se segurar na caixa registradora para não cair, acabou arrastando-a para a beirada do balcão, fazendo com que ela caísse em sua cabeça, funcionando como um quebra nozes. A caixa registradora que era feita de cobre, reduziu a cabeça do Sr. Milk Wilson em uma pasta de sangue e miolos. _Gostaram do Vinho? _Seu filho do demônio! O quê tinha naquele vinho?? Gritou a sodomita. _ Eu não sou filho do demônio. Eu sou o próprio Carcará, hahahahaha!!! Uma risada demoníaca foi ouvida à quilômetros de distância _ Não!!!!!!!!!!!! ARGH!!!!!!!!! Gritou de desespero a mulher que morreu logo depois, pois o resto da cerveja que ainda estava na garrafa, começou a escorrer para dentro da cabeça. _Cinco almas podres em troco de um bom Vinho do Tinhoso... acho que valeu a pena! Disse o homem de preto ao sair da Taverna no meio da noite levando o barril vazio. |
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Vinho de sangue
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